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EDUCAÇÃO DIFERENTE - Gabinete de Apoio e de Intervenção

EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E DEFICIÊNCIA

EDUCAÇÃO DIFERENTE - Gabinete de Apoio e de Intervenção

EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E DEFICIÊNCIA

Apoio on-line

Gostaria de dicas de actividades de alfabetização. Sou estagiaria de pedagogia, acompanho uma criança de 11 anos, que ainda não se alfabetizou, pelo que tenho observado sua PC não é muito grande.

 

Ser alfabetizado significa reconhecer e compreender os símbolos do alfabeto e ser capaz de com eles produzir comunicação acessível para outros. Noventa por cento das crianças deficientes não acedem à escola e o índice mundial de alfabetização de adultos com deficiência chega apenas aos três por cento. Enfim... Os números falam por si. Existe um grande número de crianças/jovens com “limitações” ao nível intelectual, motor, visual, etc... que impossibilita o acesso ou domínio da linguagem oral e escrita, assim como a leitura. Quase todos podem aprender a ler e até a escrever, porém muitos profissionais considerem este tipo de actividades demasiado complexas para estas crianças/jovens. Estes podem não aprender tudo o que aspiramos, mas devemos acreditar que poderão evoluir...  A leitura e a escrita são formas de comunicação que todos desejam aprender, propiciam a autonomia, aumentam a auto estima e consequentemente melhoram a qualidade de vida. É de extrema importância que professores e educadores partilhem e produzam materiais e experimentem novas situações de aprendizagem. Poderá organizar dossiers com imagens, dicionários ilustrados, contar histórias, efectuar questões acerca das mesmas, apontar palavras, letras e imagens, organizar cartões com palavras, imagens e letras, convide-os a copiar letras e palavras, vá ao encontro dos interesses dos alunos.

Em baixo deixamos alguns links de interesse:

http://www.cfpa.pt/cfppa/circuloestudos/leitura.htm

http://www.ipv.pt/millenium/19_spec2.htm

http://www.articlegarden.com/pt/Article/How-to-Teach-Children-Right-from-Wrong-While-Teaching-Them-How-to-Read-and-Write/83509

http://www.filologia.org.br/xcnlf/5/06.htm

http://actividades.imagina.pt/2007/03/26/aprender-a-ler-e-a-escrever-e-divertido/

http://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+61-70/Passo+a+Passo+62/Aprendendo+a+ler+e+escrever.htm

http://www.centrorefeducacional.com.br/lernaedinf.htm

http://www.portalis.co.pt/aprender-a-ler-e-escrever-kid-leitura/

http://matematica-leitura.planetaclix.pt/indice_do_metodo_global.htm

http://www.ipv.pt/millenium/ect8_bent1.htm

http://palavras28.no.sapo.pt/

http://www.prof2000.pt/users/nuchamelo/

http://www.eb1-calvario.rcts.pt/Metodo%20das%2028%20palavras.htm

http://purl.pt/145/1/P3.html

http://www.app.pt/materiaisdidacticos/3ciclo_leitura.html

http://www.app.pt/materiaisdidacticos/trabalho_todos.html

http://www.cardosolopes.net/disciplina_1ciclo_ficheiros/LP1.htm

http://www.recursoseb1.com/portal3/index.php/arquivo-de-ficheiros.html?func=select&id=3

http://www.eb1-casal-cima.rcts.pt/recursos1.htm

http://eb1.malha.eu/index.php?option=com_content&task=view&id=188&Itemid=37

 

Bom trabalho!


 

Divulgação

Para quem estiver interessado:

Caros(as) colegas:

 Chamo-me Cristiane Nunes, sou Fonoaudióloga, doutoranda em Saúde Infantil na Universidade do Minho.

Estamos com um projecto de investigação, com apoio da Dra. Liliane Desgualdo ( Universidade do Estado de São Paulo), que pretende padronizar alguns testes da avaliação Processamento Auditivo Central.

Contamos com a vossa colaboração para encaminhar crianças entre 10 e 12 anos de idade, com ou sem dificuldades escolares, para realização deste exame.

As marcações já se iniciaram e decorrerão durante todo o período académico de 2008/2009.

O exame pode ser acompanhado pela família e pelo Terapeuta da Fala.

O exame é composto de: avaliação do sistema auditivo periférico e subsequente avaliação do processamento auditivo central com testes dióticos, monóticos e dicóticos.

O exame completo despenderá por volta de duas horas de duração e não acarretará nenhum custo ao utente.

Se existirem dúvidas ou necessidade de mais informação sobre o trabalho por favor entrem em contacto com os responsáveis através do e-mail: cris.l.nunes@hotmail.com

O exame é realizado toda quinta-feira, com marcação prévia através dos telefones 969 339 353 /258 753 427 ou pelo e-mail cris.l.nunes@hotmail.com.

Com os melhores cumprimentos

 Cristiane Nunes.

O que é Processamento Auditivo Central?

 O Processamento Auditivo Central compreende um conjunto de habilidades auditivas coordenadas pelas vias auditivas até o cérebro que capacitam a pessoa a realizar actividades como: memorizar auditivamente uma sequência de números, oferecer atenção a um som mesmo que outro barulho esteja a competir com este, poder localizar de onde vem determinado som, reconhecer a voz de uma pessoa ao falar pelo telefone, discriminar os sons que ouvimos, ter a habilidade de reconhecer notas musicais, reconhecer a intensidade dos sons, entre outras habilidades…


 

Divulgação

O Centro ABCREAL PORTUGAL, o primeiro centro ABA em Portugal,( designação do método de intervenção no Autismo com maior índice de sucesso ) irá dar início, na primeira semana de Fevereiro, na Ludoteca da Costa da Caparica, a um segundo grupo, o de crianças mais velhas ( entre os 7  e os 12 anos ),

que terá uma intervenção ABA sobretudo no domínio da autonomia e da sociabilização. Duas horas por dia ( após a escola ) num mínimo de 4 horas e num máximo de 10  horas semanais ( conforme os casos ), é o tempo que irá fazer diferença. A partir de 2 de Fevereiro de 2009, terá assim início o nosso novo grande desafio! O trabalho que será desenvolvido no domínio da sociabilização só será em grande parte possível com a participação de crianças dita normais da mesma idade. O Centro ABCREAL PORTUGAL convida, assim, crianças de 7 aos 12 anos para virem brincar com os meninos especiais do nosso Centro. No arranque deste inédito Projecto, as actividades terão lugar entre as 16.30 e as 18.30, todos os dias da semana e sábado. Basta apenas escolher o(s) dia(s) e o tempo que desejarem estar connosco neste inédito e arrojado Projecto. Esta eferente ocupação de tempos livres embora de carácter lúdico, será uma experiência fascinante para a sua criança que poderá ter a oportunidade de aprender a ser mais responsável, tolerante e solidário de uma forma muito divertida mas também profundamente séria porque orientada por técnicos que acompanharão detalhadamente tudo o que se realizar. Todos os meninos especiais terão consigo um técnico que mediará todo o trabalho. Todos irão brincar, jogar os mais diversos tipos de jogos em equipa, as crianças serão parte de uma animação pensada e devidamente gerida, onde todos terão muito a ganhar. O Centro ABCREAL PORTUGAL é a primeira instituição em Portugal que implementa o ABA, um método de intervenção junto de crianças e jovens com Perturbações de Desenvolvimento no Espectro do Autismo. Esta ocupação Diferente de tempos livres terá o seu início no dia 2 de Fevereiro de 2009, supervisionada por especialistas americanos da nossa escola sede na Califórnia. As inscrições deverão ser endereçadas para a.marcal@netcabo.pt  ou  964042747,

até ao dia 23 de Janeiro próximo.

A sua criança pode ajudar a fazer Diferença!

Bem-Haja!

Albertina Marçal


 

 

Depoimento

Tem a certeza que a inclusão dos alunos com deficiência é sempre a medida mais aconselhável? Tem a certeza que isso é benéfico para todos eles, sejam quais forem as suas características e dificuldades? Tem a certeza que a frequência de uma escola com ensino especializado é sempre um acto de segregação? Conheço casos de alunos com deficiência cuja integração no ensino "normal" (está entre aspas) é claramente vantajosa (e se existissem mais condições materiais melhor seria). Mas também conheço casos em que parecem existir mais desvantagens que vantagens e em que a melhoria de condições dificilmente alteraria isso - casos em que a frequência do ensino "normal" (mesmo sem episódios de violência e apesar do esforço de professores e dos outros alunos) é um calvário para o aluno com deficiência. Há casos e casos e é necessário tentar distingui-los - a bem dos próprios. No seu discurso não parece haver lugar para distinções nem quaisquer nunces. Posso estar enganado mas o seu discurso é um discurso a priori e ideológico - parte de ideias que considera verdadeiras e se por acaso os factos não estão de acordo, bem... tanto pior para os factos. Quem perde com essa discurso (habitual nas pessoas ligadas ao ensino especial) são os alunos com deficiência.

Carlos


 

Sugestão

Somos um grupo de alunos do 12º ano, que estamos a tratar este tema na disciplina de Área de Projecto. O nosso objectivo tem sido sensibilizar a comunidade escolar e da nossa cidade para esta problemática. O nosso blog dá mais informações sobre o trabalho que temos vindo a desenvolver e que ainda esperamos realizar:

 


 

http://educar-para-integrar.blogspot.com/

 


 

Apoio on-line

Colega.... Vinha pedir se têm "Estratégias para utilizar na sala de aula com alunos com hiperactividade". Sou Professora de Ed. Especial  e vou ter uma reunião e gostaria de entregar aos restantes professores algumas estratégias...

 

As crianças são normalmente agitadas e desatentas. Correm por todo o lado e nem sempre estão atentas às solicitações dos adultos. São divertidas, têm um óptimo sentido de humor e falam sem parar. As aulas e as tarefas escolares podem ser actividades estimulantes mas também podem ser bastante maçadoras. As crianças que sofrem de DHDA aborrecem-se facilmente, desinvestindo da escola quando esta não consegue ser suficientemente apelativa e estimulante. As crianças com DHDA podem ser ajudadas a tirar o melhor partido possível da escola e a controlar o seu comportamento. Um trabalho de equipa (que engloba pais, professores, médico e psicólogo) é a melhor forma ultrapassar o DHDA. Uma vez que grande parte do tempo da criança é passado na escola, os professores e os educadores têm um papel bastante importante no controlo dos sintomas:

Aceite o aluno tal como ele é e mostre disponibilidade para o ouvir e ajudar. Estabeleça uma relação marcada pelas manifestações de carinho. Mostre ao aluno que está do lado dele e fará tudo o que for possível para ajudar. Peça-lhe que ele o ensine a ajudá-lo. Seja capaz de modificar as suas estratégias de modo a adaptar-se ao aluno e às suas necessidades. Mude as recompensas se considerar que não são eficazes na mudança de comportamento. Dê tempo extra para acabar as tarefas que são realizadas na sala de aula e não penalize o aluno por necessitar desse tempo extra. O tempo limite para a realização dos testes também deve ser aumentado. Procure aperfeiçoar o material didáctico ou lúdico de modo a adaptar-se às aptidões do aluno. A matéria dada na aula deve ser relacionada, sempre que possível, com a experiência anterior da criança. Modifique as normas de avaliação e avalie o aluno tendo em conta as suas aprendizagens, para evitar frustrações e desmotivação. Ajuste o ritmo da aula à capacidade de compreensão do aluno. As regras que o aluno terá que cumprir devem ser negociadas no início do ano, tal como a escolha das possíveis consequências decorrentes do incumprimento de cada regra e recompensas decorrentes do cumprimento das mesmas. As regras devem ser afixadas num local visível. Seja inflexível com as regras, mas mostre-se calmo, positivo e optimista. Algumas crianças gostam de levar brinquedos para a sala de aula. Evite proibir que levem brinquedos, mas limite a sua utilização a espaços e tempos especialmente destinados para o efeito. Evite que os brinquedos estejam visíveis na secretária do aluno durante os momentos de exposição de matéria e de estudo.

Sempre que falar com o aluno utilize linguagem clara, mantenha contacto ocular associado a manifestações de incentivo e carinho e procure sempre saber se está ser compreendido.  

Certifique-se que o aluno compreendeu as instruções ou explicações, pedindo-lhe que repita o que acabou de ouvir. A repetição das instruções deve ser solicitada em fases iniciais do tratamento, sendo aconselhável que o professor deixe de fazer este pedido à criança com o passar do tempo, para aumentar a autonomia. Sugira ao aluno que fale sobre o que está a fazer no momento, para aumentar o seu período de atenção. Encoraje o aluno a sublinhar as palavras-chave das instruções. Durante a exposição de matéria diga frases como “isto é importante” e altere o tom de voz. Desloque-se na sala de aula enquanto expõe a matéria. Procure sentar o aluno na primeira fila, de costas para a maior parte dos restantes alunos, para se distrair menos. Também pode sentá-lo perto de alunos sossegados, que sejam bons exemplos de comportamento. Sente-o longe da janela e de outras fontes de distracção (como um aparelho de ar condicionado que faz ruído, um local de passagem frequente, etc.). Depois de escolher o lugar, evite fazer mais mudanças. Elabore listas de actividades e destaque aquelas que exigem mais atenção, informando previamente o aluno de quando terá que as realizar. A criança com DHDA tem tendência a perder a capacidade de concentração ao longo do dia. Sempre que possível, escolha a parte da manhã para sugerir as actividades que exigem mais concentração. Procure informar-se se o aluno está a tomar medicação. Procure saber em que períodos do dia o medicamento produz maior efeito e aproveite esses momentos para fazer ao aluno pedidos mais exigentes. Existem tarefas que podem ajudar no desenvolvimento da atenção e concentração, tais como discriminação visual de estímulos gráficos, exercícios de completamento de frases, ordenação de séries, procura de sinónimos, labirintos e puzzles. Lembre-se que o comportamento da criança hiperactiva pode piorar quando ela é superestimulada. A melhor maneira de lidar com o caos na sala de aula é preveni-lo antes que aconteça. A criança com DHDA tem dificuldade em adaptar-se à mudança. O professor deverá criar algumas rotinas durante as aulas, para diminuir ao máximo a existência de mudanças. O estabelecimento de rotinas e o aviso prévio de mudanças nas rotinas podem ser benéficos para estas crianças. Uma vez iniciada a aula, é importante pôr a turma rapidamente activa, de modo a focalizar logo a atenção nas actividades propostas e evitar que se dispersem. Procure prevenir a ocorrência de problemas fazendo contratos, aconselhando, recordando atitudes a tomar, recordando recompensas ou castigos. Explique claramente o que o aluno não pode fazer na sala de aula e evite múltiplas ordens. Coloque linhas desenhadas no chão da sala de aula com o percurso do sentido da circulação, de forma a impedir que o aluno faça "passeios" pela sala antes de se sentar no seu lugar. Permita que o aluno saia da sala de aula por uns momentos e dê-lhe oportunidade de se movimentar antes de incomodar os outros alunos. Ajude a desenvolver a auto-observação e o auto-controlo. Mantenha na sala “cantinhos” onde os alunos possam fazer trabalhos manuais ou actividades artísticas. Para conseguirem aprender bem, os hiperactivos necessitam inicialmente de reforço sistemático. No entanto, tenha em atenção que o excesso de reforço pode distrair a criança da tarefa. Procure dar feed-back correctivo imediato, dando recompensas ou multas logo após o comportamento do aluno. Sempre que o aluno tiver um comportamento menos adequado avise apenas uma vez. Se o aluno continuar, aplique imediatamente o castigo que tinha sido estabelecido. Evite demorar muito tempo a devolver os resultados das avaliações aos alunos e corrija sempre os trabalhos de casa. Ofereça reforço positivo ou negativo imediato, conforme o resultado da avaliação. Procure saber quais os reforços mais adequados para cada aluno através da recolha de informação (entrevistas ou questionários aos pais e à criança). Organize depois hierarquicamente esses reforços. As recompensas, que devem ser variadas, podem ser materiais (bonecas, material didáctico, jogos, visitar um museu, ir ao cinema) ou não, podendo recorrer a recompensas de natureza psicológica, afectiva ou social (acenar com a cabeça, dizer que está bem, sorrir). É aconselhável começar por recompensas materiais, passando progressivamente aos reforços psicológicos. Escolha carimbos, autocolantes, cartões ou gráficos de pontos e procure associá-los ao bom comportamento. Explique ao aluno que após uma determinada quantidade e período de tempo serão trocados por algum objecto que ele deseje. Elabore uma lista com os comportamentos, os símbolos a que estes comportamentos correspondam e prémios associados. Organize mapas em que são registados os comportamentos da criança, com símbolos diferentes para os comportamentos adequados e os comportamentos menos adequados. Substitua, no fim de cada semana ou mês, os símbolos por recompensas ou multas. Assinale os progressos e comunique-os à família. Faça elogios. Os elogios devem ser claros e referir-se especificamente ao comportamento do aluno (é mais eficaz dizer “fizeste uma composição muito original” do que “muito bem”). Inclua toda a turma neste sistema de recompensas e penalizações e atribua prémios de grupo, ou seja, permita que o bom comportamento de todos os elementos da turma corresponda a um prémio, ou o mau comportamento de um (ou mais) elementos da turma corresponda à perda de pontos (ou penalização) de todo o grupo. Este modo de proceder incentiva as outras crianças a envolver-se na ajuda de quem tem comportamentos disruptivos. Deve evitar-se o mais possível o recurso a castigos desnecessários ou injustificados. Prefira ignorar os comportamentos menos adequados quando estes não são demasiado graves. Saiba distinguir entre comportamentos com consequências graves (que não poderá tolerar) de comportamentos menos importantes. Ajude o aluno a fazer esta distinção. Sempre que o aluno fizer algo errado, encontre formas discretas de lhe explicar o que fez mal e o que deveria ter feito, evitando humilhá-lo em frente de outras pessoas. Reforce não só os bons resultados mas também o esforço que o aluno empregou para os atingir.

Reconheça que a desorganização é uma das principais características da DHDA. Procure implementar e promover a criação de estratégias de estudo, ensinando o aluno a estudar e a organizar conhecimentos. Ensine-o a tomar notas, procurar informação, recolhê-la e organizá-la. Ensine o aluno a fazer resumos e a realçar a parte mais importante de cada matéria. Ajude-o a distinguir entre o que é realmente importante e o que não necessita de ficar retido na memória. Anuncie no início de cada aula o que vai fazer, escrevendo no quadro o programa de actividades da aula. Reconheça que grande parte das crianças com DHDA tem dificuldades na memória. Dê ênfase a palavras-chave e sugira aos alunos que as repitam em coro. Também pode ilustrar a palavra com desenhos no quadro. Ensine truques como mnemónicas. Ajude a criança com rimas, dê-lhe deixas, associe acontecimentos a canções conhecidas. No final da aula, peça aos alunos que escrevam pequenos resumos da matéria dada. As responsabilidades de cada aluno devem ser afixadas num placard na sala de aula. Promova actividades de responsabilidade, como arrumar o material, distribuir folhas pela turma, arrumar a sala, fazer recados, apagar o quadro, regar plantas, conduzir a assembleia da turma, cuidar da biblioteca da turma, ajudar a organizar excursões. Também pode sugerir ao aluno que escreva no quadro palavras-chave da matéria à medida que a aula prossegue. Estimule o aluno a cuidar dos seus livros e cadernos, oferecendo sempre reforço positivo sempre que o aluno tem o seu material escolar bem organizado.

Em comparação com outras crianças, os alunos com DHDA têm mais dificuldade em resolver problemas matemáticos, pois não conseguem organizar o pensamento e têm dificuldade em aprender com os erros cometidos no passado. Sempre que tentam resolver problemas, tendem a dar a resposta sem pensar. O professor deve ajudar o aluno a dividir a resolução do problema por etapas sucessivas. A área verbal também é afectada pelo DHDA. Apesar de parecerem bastante à vontade a falar, quando se trata de passar a informação para o papel, esta tarefa torna-se muito difícil. O treino com o uso inicial do computador pode ser bastante útil.

Ofereça aos seus alunos um ensino activo, participativo e de descoberta, em que eles próprios se empenhem em obter novos conhecimentos e onde tenham a noção de que são realmente capazes de aprender. Ajude a criança a sentir prazer por estar na sala de aula. Procure criar situações agradáveis de aprendizagem aliadas, sempre que possível a actividades lúdicas. Procure negociar com a criança os limites de tempo para a realização de cada tarefa. Utilize guias de estudo, com lacunas que serão preenchidas pelos alunos enquanto a aula decorre.

A criança com DHDA tem tendência para agir sem pensar, apresentando dificuldades em entender relações causa-efeito. Afirme assertivamente o que a criança deve fazer (“volta imediatamente para o trabalho”) e não se limite a comentar o que a criança está a fazer (“não estás a prestar atenção”). Permita que o aluno possa levantar-se da cadeira para distribuir papéis ou escrever no quadro.

Informe a turma sobre os problemas das crianças hiperactivas e procure envolvê-los numa dinâmica de grupo, para que todos se empenhem em melhorar o ambiente da sala de aula. Facilite a proximidade do aluno com um colega com o qual estabeleceu uma relação afectiva privilegiada e que represente, de alguma forma, um “modelo de produtividade e cooperação”. Permita que os alunos sem dificuldades tenham o papel de explicadores, principalmente em tarefas cujo objectivo é fazer revisões ou praticar a matéria leccionada.

Certifique-se que a família está a trabalhar consigo. Combine encontros frequentes, fale sobre os progressos e evite que os encontros sejam sempre sinónimo de denúncia de problemas ou crises. Procure enviar à família uma lista com o TPC a realizar durante a semana, os objectivos a atingir e as datas das avaliações. Notifique imediatamente a família (por telefone ou e-mail) sempre que os TPC estão atrasados ou incompletos. Registe os progressos do aluno e comunique-os à família. Comunique com a família não só quando a criança não atinge os objectivos, mas também quando se esforçou para melhorar.

Bom trabalho!


 

 

Divulgação

Boa tarde,

Num forum de electrónica portugues está a nascer uma iniciativa interessante, alguns subscritores estão interessados em adaptar brinquedos e doá-los a crianças com deficiências, no entanto necessitam de algumas guias, pois não se sabe quem se deve contactar, ou que género de brinquedos é mais comum utilizar ou mesmo que género de adaptações se devem fazer.

se for do vosso interesse participar nesta discussão aqui fica o link:
http://www.electronicapt.com/forum/sobre-o-forum/iniciativa-de-natal/