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HIPERACTIVIDADE
Bom dia, tenho um filho de 8 meses e desde 2/3 semanas de vida que reparei que ao contrário dos outros bebés, ele não costuma "estar quieto". Não é aquele bebé chorão, que faz birra, muito pelo contrário... família e amigos até comentam o facto de ele ser muito sorridente, "ir a todos os colos" e desde que estejamos a brincar com ele ser bastante calminho e raramente se ouvir chorar mas ele está sempre a mexer... de há 2 semanas para cá sensivelmente ele mexe os pés e as mãos "de forma ritmada", para durante uns segundos e volta a fazer...e está assim 1h/1h e pc. Desde da 2ª/3ª semana de vida q o m meu filho dorme muito menos do que o "habitual" nos bebés ficando alguns vezes desde das 10h da manhã por exemplo até às 10h da noite sem dormir. Poderá o meu filho ser hiperactivo? Com apenas 8 meses consegue-se diagnosticar? Obrigada.
boa noite venho pedir ajuda em questão de um ou uma psicóloga porque meu filho e hiperactivo toma ritalina já ha 6anos i nas escolas não tem tido grande apoio eu na sei mais como o ajudar neste preciso momento esta sem medicação.. agradecia uma resposta se possível
oi sou mãe de uma menina de 8anos desde os 5a dela k dizem k ela e hiperactiva mas só agora foi confirmado ela esta cada vez k o comportamento pior mas moramos nos açores e não temos aki especialistas dia 15 de abril vem cá um especialista e ela vai ser vista por ele vamos ver oi k se resolve ela e mt mal entendida na escola mas como tem esse problema as pessoas acham k e um mau feitio um abraço e força para tds
Desde já, as nossas desculpas por respondermos tão tarde a estas questões. A hiperactividade é uma doença que se encontra directamente relacionada com o comportamento: défice de atenção /hiperactividade. Os sintomas da hiperactividade surgem antes dos 4 anos, intensificando-se até aos 7 anos de idade... A hiperactividade é mais comum no sexo masculino do que no sexo feminino. As crianças hiperactivas são mais propensas a acidentes e à medida que vão crescendo tornam-se agressivas, revelando comportamentos anti-sociais, podendo inclusivamente apresentar uma baixa auto-estima. Ainda não se sabe qual a causa desta doença, contudo presume-se que pode resultar de um imaturo desenvolvimento cerebral, ou de um desequilíbrio da actividade química do cérebro. Existem investigadores que se inclinam para uma predisposição genética (pais hiperactivos, com problemas psicológicos ou neurológicos), como causa desta doença, assim como a associam ao consumo de tabaco, álcool e determinados medicamentos... Existe uma tendência para que os encarregados de educação, professores e educadores, considerem uma criança hiperactiva, quando esta demonstra comportamentos de indisciplina ou se esta é simplesmente faladora. Contudo a criança deve ser examinada por especialistas (pedopsiquiatra, pediatra e psicólogo), que efectuarão exames ao nível da visão, audição, memória e aptidão mental, assim como realizarão uma avaliação dos comportamentos da criança (em casa e na escola)... A prescrição de medicamentos deve ser efectuada apenas quando a criança entra na escola, e auxiliam-na ao nível da atenção, concentração, diminuição de movimentos compulsivos e melhoria da aprendizagem. Os medicamentos mais eficazes são os estimulantes, como o metilfenidato, a pemolina e a dextroanfetamina... etc... As crianças com hiperactividade devem beneficiar de um processo ensino-aprendizagem organizado e estruturado em que encarregados de educação, professores / educadores e restantes técnicos se envolvam de forma a elevar as características cognitivas, motoras e sócio-afectivas do aluno. Estas crianças e jovens devem beneficiar de uma estimulação no âmbito da educação física, educação musical, informática, expressão plástica e expressão dramática, pois são áreas que contribuem para o desenvolvimento global da criança/jovem de uma forma mais harmoniosa... Os gabinetes técnico especializados também são importantes para auxiliar o desenvolvimento do aluno, se este necessitar de apoio psicológico (acompanhamento individual e sessões de dinâmica de grupo); terapia da fala (desenvolvimento da expressão oral); psicomotricidade (desenvolvimento da lateralidade, coordenação, etc.)... Sempre tendo em conta as necessidades, as limitações e capacidades da criança/jovem visado. O processo ensino-aprendizagem deve estar organizado em função das necessidades do aluno, tendo em conta as suas vivências e experiências. Este deve ser delineado procurando desenvolver a capacidade de observação, atenção, memória, calma, concentração, autonomia pessoal e social, expressão, etc. Para além disto, deve auxiliar no desenvolvimento das habilidades e capacidades motoras, capacidade de trabalho individual e em grupo elevar a auto-estima e auto-confiança, assim como o respeito pelas regras sociais... O aluno deve ainda, se possível frequentar uma actividade desportiva (karaté, natação, etc.) extra-escolar, ou outras no âmbito da expressão plástica, ou informática, de forma a complementar a aprendizagem das matérias escolares... O diagnóstico de Desordem por Défice de Atenção com Hiperactividade (DDAH) deve ser realizado por um profissional que conheça profundamente o assunto, que necessariamente deve descartar outras doenças e transtornos, para então indicar o melhor tratamento. Apenas um médico (psiquiatra) ou psicólogo especializado podem confirmar a suspeita de outros profissionais de áreas afins, como fonoaudiólogos, educadores ou psicopedagogos, que devem encaminhar a criança para o devido diagnóstico. Existem testes e questionários, que auxiliam o diagnóstico clínico – Hoje sabe-se que a área do cérebro envolvida nesse processo é a região orbital frontal (parte da frente do cérebro) responsável pela inibição do comportamento, pela atenção sustentada, pelo autocontrole e pelo planeamento para o futuro. De acordo com estudos realizados, cerca de 75% dos casos de crianças com Hiperactividade apresentam melhoras significativas com o uso de alguma medicação. A utilização de medicamentos continua a receber o apoio da investigação sobretudo quando usado em conjugação com outras terapias. Os estimulantes aumentam o nível de actividade do cérebro onde actuam - responsável pela inibição comportamental e manutenção da atenção. Aumenta o controle do cérebro sobre o comportamento (o efeito da medicação dura cerca de 3 a 4 horas) sendo os horários mais frequentes de administração a manhã e o almoço. Uma tentativa de retirada de medicação após um ano de uso parece ser uma prática clínica praticável e a ter em conta. A medicação age apenas no sintoma, não ajuda a criança a lidar melhor com esta situação - É também um descanso para os pais, que termina quando ao efeito da medicação acaba.
Medicações utilizadas no tratamento da hiperactividade
NOME QUÍMICO |
NOME COMERCIAL |
DOSAGEM |
DURAÇÃO DO EFEITO |
MEDICAMENTOS DE PRIMEIRA LINHA |
|||
Metilfenidato (acção curta) |
Ritalina |
5 a 20mg de 2 a 3 vezes ao dia |
3 a 5 horas |
Metilfenidato (acção prolongada) |
Concerta |
18 a 72mg pela manhã |
Cerca de 12 horas |
Atomoxetina |
|
10,18,25,40 e 60mg 1 vez ao dia |
Cerca de 24 horas |
MEDICAMENTOS DE SEGUNDA LINHA (que não são a primeira opção) |
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Imipramina (antidepressivo) |
Tofranil |
2,5 a 5mg por kg de peso divididos em 2 doses |
|
Nortriptilina (antidepressivo) |
Pamelor |
1 a 2,5mg por kg de peso divididos em 2 doses |
|
Bupropiona (antidepressivo) |
Wellbutrin SR |
150mg 2 vezes ao dia |
|
Clonidina (medicamento anti-hipertensivo) |
Atensina |
0,05mg ao deitar ou 2 vezes ao dia |
12 a 24 horas |
Sugestões de visita:
http://www.hiperatividade.com.br/article.php?sid=97
http://edif.blogs.sapo.pt/28148.html
http://edif.blogs.sapo.pt/27752.html
http://edif.blogs.sapo.pt/27476.html
http://edif.blogs.sapo.pt/27151.html
http://edif.blogs.sapo.pt/9926.html
http://www.projectocresceraprender.blogspot.com/
http://anasousapsicologa.blogspot.com/
http://proavirtualg62.pbworks.com/Medica%C3%A7%C3%A3o--para-controlar-a-Hiperatividade-
http://dislexia.do.sapo.pt/hiperactividade.html
http://www.tdah.org.br/trat01.php
http://www.saudeinformacoes.com.br/bebe_hiperatividade.asp
http://www.dda-deficitdeatencao.com.br/tratamento/ritalina.html
Atenção: Não veja os medicamentos como o seu único aliado, a criança não irá tomar medicamentos toda a vida. Bom trabalho!